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Risotto de cevada com feta e alcaravia 28 Jun 2016 2:32 PM (8 years ago)




Não tem o rigor de preparação nem a cremosidade de um risotto. No entanto o feta dá-lhe alguma e a alcaravia e as ervas acrescentam agradáveis notas de frescura, tornando-o delicioso. Barley risotto with marinated feta, do livro Jerusalem de Ottolenghi e Tamimi.

Ingredientes para 4
200 g de grão de cevada
2 c. de sopa/30 g de manteiga sem sal
6 c. de sopa/90 ml de azeite
2 talos pequenos de aipo picados
2 pequenas chalotas picadas
4 hastes de tomilho
4 dentes de alho picados
1/2 c. chá de paprika fumada
1 folha de louro
4 tiras de casca de limão
1/4 de c. de chá de piripiri moído
400 g de tomate enlatado cortado em pedaços
300 ml de passata/polpa de tomate esmagada e coada
1 c. de sopa de sementes de alcaravia
300 g de queijo feta rasgado
1 colher de sopa de folhas de oregão fresco
700 ml de caldo vegetal [ ou água]

Lave os grãos em água fria e escorra.
Misture 2 colheres de sopa de manteiga e 2 colheres de sopa de azeite numa frigideira grande, junte a chalotas, o aipo, o alho e deixe ferver cinco minutos até ficarem macios. Junte os grãos de cevada, o tomilho, a paprika, o louro, a casca de limão, o piripíri, o tomates, a passata, o caldo e o sal. Mexa bem para misturar e deixe ferver. Reduza o lume cozinhando durante 45 minutos e  mexendo de vez enquanto para não pegar no fundo.
No final os grãos devem estar tenros e quase todo o líquido absorvido. 
Preparei a receita desde o início na Thermomix, seguindo estes tempos, com temperatura 100ºC e velocidade colher inversa.
Entretanto toste as sementes de alcaravia numa frigideira por dois minutos. Esmague ligeiramente algumas e junte ao feta com as quatro colheres de sopa de azeite restantes. Quando a cevada estiver pronta rectifique os temperos e divida por quatro tigelas. No topo de cada distribua o feta marinado, incluindo azeite e polvilhe com folhas de orégãos frescas.



1 cup / 200 g pearl barley
2 tbsp / 30 g unsalted butter
6 tbsp / 90 ml olive oil
2 small celery stalks, cut into 1/4 inch / 0.5cm
2 small shallots, cut into 1/4 inch
4 cloves garlic, cut into 1/16 inch / 2mm dice
4 thyme sprigs
1/2 tsp smoked paprika
1 bay leaf
4 strips lemon peel
1/4 tsp chile flakes
400g can chopped tomatoes
scant 3 cups / 700 ml vegetable stock
300 ml passata/(sieved crushed tomatoes)
1 tbsp caraway seeds
300 g feta cheese, broken into roughly 3/4 inch / 2cm pieces
1 tbsp fresh oregano leaves
salt

Rinse the pearl barley well under cold water and leave to drain. Melt the butter and 2 tablespoons of the olive oil in a very large frying pan and cook the celery, shallots, and garlic over gentle heat for 5 minutes, until soft. Add the barley, thyme, paprika, bay leaf, lemon peel, chile flakes, tomatoes, stock, passata, and salt. Stir to combine. Bring the mixture to a boil, then reduce to a very gentle simmer and cook for 45 minutes, stirring frequently to make sure the risotto does not catch on the bottom of the pan. When ready, the barley should be tender and most of the liquid absorbed.
Meanwhile, toast the caraway seeds in a dry pan for a couple of minutes. Then lightly crush them so that some whole seeds remain.
Add them to the feta with the remaining 4 tablespoons / 60 ml olive oil and gently mix to combine.
Once the risotto is ready, check the seasoning and then divide it among four shallow bowls. Top each with the marinated feta, including the oil, and a sprinkling of oregano leaves.

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Bolo de cacau e frutos vermelhos 15 Jun 2016 7:57 AM (8 years ago)




O mês de Maio terminou em festa com três aniversários na família. O habitual bolo de sabóia,  foi escolhido para celebrar os 2 anos do Vicente. Não o fiz por comodismo. Gosto dele pela fruta, pela textura tão fofa que a fécula aporta e também pelo equilíbrio da ausência de manteiga/presença de chantilly. E foi a pensar nisso e no pedido da Rita que arrisquei um diferente com cacau. Um bolo que além de bonito se revelou muito bom. Com ele celebramos o aniversário do Tiago.

Ingredientes para uma forma de aro com 20 cm de diâmetro
60 g de farinha de trigo
60 g de fécula de batata
150 g de icing sugar+2 colheres de sopa para as claras
5 ovos com clara e gema separadas
55 g de cacau
1 pitada de sal
2 colheres de chá de sumo de limão
1 colher de chá de rum

para o recheio e decoração
300 g de framboesas frescas
1 colher de sopa de açúcar
300 ml de natas
uma mão cheia de cerejas
100 ml de calda fraca

cobertura
20g de manteiga sem sal, em cubos
120 ml de natas
125g chocolate negro [70% de cacau]

Bolo
Ligue o forno, temperatura 180º.
Forre o fundo de uma forma de aro (20 cm) com papel vegetal e unte os lados.
Bata as claras em castelo com a pitada de sal,  junte 2 colheres de icing sugar até ficarem bem firmes e o sumo de limão. Reserve.
Numa taça coloque a farinha, fécula, o cacau e misture.
Bata as gemas com as 100 g de icing sugar, até obter um creme esbranquiçado . Aos poucos incorpore as claras nas gemas, intercalando com a mistura de farinhas, pelo meio do processo acrescente o rum.
Deite o preparado na forma e coloque no forno na parte central durante 30 minutos, testando com um palito no centro. Retire e espere 5 minutos. Desenforme em cima da rede e quando estiver frio corte-o horizontalmente em 3 discos [2 cortes].

Cobertura
Aqueça as natas com a manteiga, retire do lume e coloque os pedaços de chocolate dentro. Misture até derreter o chocolate e obter um ganache brilhante.

Montagem
Prepare a calda fraca e deixe arrefecer um pouco. Bata as natas com o açúcar e reserve.
Coloque o primeiro disco centrado no prato de bolo. Salpique com a calda, espalhe metade das framboesas pelo disco e polvilhe-as com açúcar. Cubra com metade das natas batidas e coloque o segundo disco. Repita o processo:salpique com a calda, distribua as framboesas, polvilhe com açúcar e cubra com chantilly.
Coloque o último disco e verta o ganache por cima, espalhe com uma espátula e coloque as cerejas no centro.



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Rolos vietnamitas com camarão 18 May 2016 7:40 AM (8 years ago)





Lembro-me de assistir ao "2001 Odisseia no Espaço" do Kubrick e ficar maravilhada com o computador que respondia a todas as questões. Nessa década, a de 70 aprendia fotografia. Anotava numerando a sequência do rolo, a abertura e velocidade de cada registo e esperava semanas pelos resultados. E claro tinha a censura da minha mãe: 7 fotografias de um gato e 5 à mesma paisagem? Depois houve aquele dia em que o meu pai trouxe uma Polaroid de uma viagem e foi uma diversão. E eu sonhei com uma reflex assim.
Hoje a aprendizagem é muito rápida. A internet é o computador do 2001 e a fotografia digital permite o filme revelado na hora, sem custos nem censura. 
No que concerne à cozinha poucas fontes para aprender e poucos ingredientes, eram obstáculos a quem viajando ou não, gostava de replicar, criar e evoluir. Ainda há pouco uma food blogger pioneira, recordava como era difícil por em prática uma receita asiática há 10 anos em Lisboa. Requeria tempo, planeamento e sobretudo muitos quilómetros percorridos em busca de ingredientes. 
Hoje tudo se tornou mais fácil, por vezes até banal,  num mundo de possibilidades acessível em modo virtual ou fisico.
E a prova disso é que mal decidi por em prática os Vietnamese shrimp wraps do livro Lemongrass and Ginger, saí a pé e em dez minutos estava na cozinha com as folhas de arroz, o molho de peixe e o vermicelli. Nesse dia comprovamos o seu sucesso, mais tarde repeti a receita e agora o registo merecido.
E das coisas boas da tecnologia temos o Instagram, que confesso, adoro! Esta semana tive uma boa surpresa. Encontrei uma conta do Sabores de Canela esquecida, criada em em 2013. Substituí o link no ícone lá em cima, para quem quiser seguir e estou a alimentá-lo por linhas de cores. Amanhã será o dia azul :-)


Ingredientes
120 g vermicelli seco
12 folhas de papel de arroz, diametro aprox 16 cm
36 folhas de manjericão tailandês ou folhas de menta
24 camarões grandes cozinhados sem pele
20 g rebentos de soja
12 hastes de cebolinho cortadas em 16 cm comprimento

Nuoc Cham Dipping Sauce
1 dente de alho picado
1 c. chá de malagueta vermelha picada
2 c. sopa de açúcar ( usei uma de mascavado)
5 c. sopa de sumo de lima
2 c. sopa de molho de peixe

Ferva água numa panela e cozinhe o vermicelli por dois a três minutos até ficar macio. Escorra passe por água fria e seque com papel. Transfira para uma tigela e corte grosseiramente [6 cm]
Coloque um pano de cozinha limpo e húmido sobre a bancada ou tábua e uma tigela com água morna ao lado.
Pegue numa folha de papel de arroz e hidrate-a na água morna cerca de 10 segundos. Não ultrapasse o tempo ou rasgará.
Coloque a folha de papel de arroz embebido no pano húmido. Disponha 3 folhas de manjericão ao longo do centro da folha e em seguida, 2 camarões em cima das folhas. Depois alguns rebentos de soja sobre o camarão e  o vermicelli cozido. Molde os ingredientes de forma oblonga. Dobre a parte inferior da folha sobre o recheio, em seguida, dobre os dois lados. Insira as 2 hastes de cebolinho de modo a que saiam pela extremidade e dobre a de cima. Comecei por dobrar a de cima e só depois pus o cebolinho, fechando a parte inferior e depois os lados.
Coloque o wrap num prato de servir e cubra com um outro pano húmido.
Repita o processo até esgotar os ingredientes.
Sirva à temperatura ambiente com o molho Nuoc Cham. 
Para o molho, misture todos os ingredientes, junte 2 colheres de sopa de água até dissolver o açúcar.




makes 12
4 1/4 ounces dried rice vermicelli
12x 6 1/4 ich round rice paper sheets
36 thai Basil leaves or mint leaves
24 cooked, peeled, jumbo shrimp
3/4 ounces bean sprouts
12 garlic chives, cut into 6 1/4 inch lengths

To serve
1 recipe Nuoc Cham Dip Sauce

Bring a saucepan of water to a boil and cook the rice vermicelli for 2 to 3 minutes until softned. Drain refresh under cold running water and pat dry with paper towels.
Transfer to a bowl and roughly cut into 2 1/2 inch pieces.
Layer a damp clean dish towel on a cutting board and place a large bowl of warm water to the side. Take a sheet of rice paper and submerge it in the warm water about 10 seconds. Don’t soak the rice paper for any longer than that or it will tear.
Set the soaked rice paper sheet flat on a dish towel.Arrange 3 basil leaves along the center off the sheet then place 2 shrimp roughly on top of the basil leaves. Next, put a few bean sprouts on the shrimp and then a large pinch off cooked rice vermicelli. Mold the ingredients into an oblong shape. Fold the bottom off the sheet over the filling, then fold in the two sites.Add 2 garlic chives to the center, crossways, so one end of the chives sticks over to edge, roll the wrap and chives up, as tightly as possible. Put the wrap on a serving plate and cover with a damp dish towel. Repeat the process until all the ingredients are used.Serve the wraps at room temperature with Nuoc Cham Dipping Sauce on the side.

Nuoc Cham Dipping Sauce
1 garlic clove, finely chopped
1 teaspoon chopped red bird's eye chili
2 tablespoon sugar
5 tablespoons lime juice
2 tablespoons fish sauce

Put all the ingredients in a bowl, add 2 tablespoons water and stir until the sugar as dissolved.

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Esferas de queijo aromatizadas 19 Apr 2016 3:03 AM (9 years ago)




As mudanças dos últimos anos revelaram que não preciso de viver rodeada de tantos objectos. Na dúvida a pergunta crucial foi: usei isto durante este ano? Após a tomada de consciência, segue-se a fase de maturação de ideias e mentalização, mas até descartá-los o processo é longo e nem sempre pacífico, principalmente quando se trata de livros de culinária. E ao fazer nova selecção, deparei-me com esta entrada bonita. Inspirada no livro Cuisine Facile, serviu para reunir amigos. 
Nāo usei o sal porque o queijo de cabra já o continha. Misturei endro e hortelã picados nos de ervas e tostei as sementes de sésamo. Os de za’atar foram de longe os preferidos.

500g de queijo Neufchâtel
500g de queijo de cabra fresco
2 c. de café de raspa de limão
2 c. de sopa de sumo de limão
1/4 c. de café de sal

Misture os ingredientes e deixe arrefecer duas horas no frigorífico.
Molde pequenas bolas com a mistura.Leve a arrefecer novamente.
Role as bolinhas de queijo nas misturas abaixo.
Sirva frio.

sementes de papoila e pimenta moída
ervas picadas
sementes de Sésamo
Za’atar

para o Za’atar:
1 c. de sopa de Sumac
1 c. de sopa de sementes de sésamo tostadas
1 c. de café de óregãos secos
1 c. de café de manjerona seca
1 c. de café de Paprika doce
2 c. de café de tomilho


Fromage aux quatre parfums
500g de fromage Neufchâtel
500g de fromage de chèvre frais
2 c. à zeste de citron finement râpé 
2 c. à s. de jus de citron
1/4 c. à c. de sel de mer

Mélangez les Ingrédients au fouet. Laissez raffermir deux heures au réfrigérateur.
Former des petites billes des fromages.
Laissez raffermir à nouveau au réfrigérateur.
Roulez les billes des fromages dans les aromates. Servez froid.

au poivre noir et graines des pavots mélangée
aux graines de sésame
aux herbes
au za’atar

Za’atar
1 c. à s. de sumac
1 c. à s. de graines de sésame grillées
1 c. à c. d’origan sèche
1 c. à c. de marjolaine séchée
2 c. à c. de thym séchée

Roulez les billes de fromage dans cette mélange.

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Grão com tomate e especiarias 11 Apr 2016 9:49 AM (9 years ago)





Das combinações preferidas: cominhos, coentros, limão e das habituais à mesa. Adicionamos grão e espinafres e temos refeição. Pena a foto não ter aroma, mas aposto que os amantes de comida marroquina o adivinham fácilmente.
Adaptada do livro cuisine du monde [marabout], presente de uma boa amiga num aniversário passado em Búzios.

Serve 6 
2 c. de sopa de azeite 
2 cebolas médias [300g] cortadas
1 c. de sopa de açúcar mascavado
2 c. de café de sementes de cominho
1 c. de café de sementes de coentro moído
500 g de tomates enlatados
200 g tomate fresco picado
250 ml de caldo de vegetais ou água
800 g de grão de bico cozido [ou enlatado] lavado e escorrido
150 g de passas
70 g de casca de limão confitado cortado
120 g de folhas de espinafre baby
Sal e pimenta

Aqueça o azeite numa tagine ou numa panela. Derreta a cebola e açúcar em lume brando, mexendo ocasionalmente, por 15 minutos, até que as cebolas estejam levemente caramelizadas. Adicione os temperos e mexa por 1 minuto.
Adicione o tomate fresco e em conserva e seu sumo, o caldo ou água, o grão de bico, as passas, o limão confitado e leve a ferver. Reduza o calor e ferva coberto por 30 minutos, até que o molho fique mais espesso.
Misture o espinafre e tempere a gosto.

Pois Chiches au tomate

Pour 6 personnes
2c à soupe d huile d'olive
2 oignons bruns moyens [300g] émincez 
1 c. à soupe de sucre roux
2 c à café de graines de cumin
1 c à cafe de coriande moulue
500 g de tomates entieres en conserve
200 g de tomate frais émincez
250 ml de bouillon de legumes ou du l'eau
800 g de pois chiches en conserve ou cuits, rincés e egouttés
150 g de raisins secs
70 g de zeste de citron confit haché
120 g de jeunes pousses d' épinard
sel et poivre

Faites chauffer l' huile d' olive dans une tajine résistant au feu ou dans une marmite. Faites fondre les oignons et le sucre à feux doux, en remuant de temps en temps, pendant 15 minutes environ, jusqu'à ce que les oignons soient légèrement caramélisés. Ajoutez les épices et faites chauffer en remuant pendant 1 minute, jusqu'à ce que les arômes se dégagent.
Ajouter les tomates et leur jus, le bouillon, les pois chiches, le raisons secs et le citron confit, puis porter à ébullition. Réduisez le feu e laissez mijoter à couvert pendant 30 minutes environ, jusqu'à ce que la sauce ait légèrement épaissi. Incorporez les épinards. Assaisonez selont votre goût. 

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Carne guisada com scones de ervas 22 Mar 2016 11:51 AM (9 years ago)




"Destralhar" foi o mote de Fevereiro. Dar, vender, deitar fora, a fórmula para desentulhar a arrecadação. Março chegou e o nosso contentor também. Passámos à fase seguinte, desencaixotar e arrumar a casa. Enquanto concebemos um novo lar, matamos saudades de confort food, enfrentando os dias frios em modo slow cooking. A receita caseira  do Cordon Bleu [adaptada] é ideal para quem gosta de carne macia, molho encorpado e scones para embebê-lo...

Ingredientes
750g de pá de vaca cortada em cubos
2 c sopa de azeite
2 cebolas cortadas em lamelas finas
1 dente de alho esmagado
1 c sopa de polpa de tomate 
200 ml de vinho tinto bom
200 ml de água
250 g de cogumelos laminados
1 c sopa de farinha sem fermento
Sal e pimenta moída na hora

Scones de ervas aromáticas
150 farinha com fermento
50 g de farinha de aveia
50 g de farinha de centeio
1 c chá de fermento
1/2 c café de sal
60 g de manteiga em pedaços
1 c sopa de ervas aromaticas picadas [salsa, alecrim ou tomilho]
115 ml de buttermilk
1 ovo batido

Ligue o forno, temperatura 160ºC. Coloque o azeite num tacho de ir ao forno e sele a carne.Reserve.
Refogue a cebola e alho 2 minutos e misture a farinha mexendo. Adicione o vinho aos poucos, a água, a polpa de tomate, o sal e a pimenta. Continue a mexer até engrossar o caldo. Adicione a carne e os cogumelos e leve ao forno no tacho tapado durante 1 1/2 hora. Quando faltarem 10 minutos, prepare os scones.
Numa tigela junte as farinhas, o fermento, o sal, a manteiga e misture com as pontas dos dedos até obter uma mistura de migalhas. Adicione as ervas e o buttermilk, mexendo. Forme uma bola, estenda a massa com 1,5 cm de espessura e corte círculos de 5 cm de diâmetro. Coloque-os num tabuleiro ou grade forrado com papel e pincele com ovo. Asse no forno pré aquecido a 200ºC, durante 10 minutos ou até apresentarem cor dourada.
Retire coloque por cima da carne e sirva no tacho.

A receita original pedia para assar os scones em cima da carne. Antevendo que a massa embaixo ficaria crua por causa do molho, modifiquei a preparação. Testei simultaneamente, confirmando que não resulta.

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2015 18 Jan 2016 1:23 PM (9 years ago)


Membro da tribo Dessana Tukana na aldeia Tupé [Amazónia]

Apesar da intensa actividade na cozinha de Abril a Julho, a vida afastou-me daqui em 2015. Muitos testes a novos pratos sem no entanto os poder publicar. Depois embalei nas festas do condomínio, nas visitas dos amigos e sobretudo aproveitei para viajar.
A Carlota, a Isabel, o Paulo, o Mário , a Maria João, o Hugo, os Yamada e a Carmen e Fran, animaram a nossa vida de praia. E o melhor foi descobrir lugares novos com alguns deles.
2015 começou com –7ºC em Praga, um dia em Lisboa para fazer as malas bastou para o regresso aos 32°C da nossa casa em Salvador da Bahia.
No mês seguinte o Carnaval foi celebrado nas ruas e sambódromo do Rio de Janeiro e mais tarde em Salvador [facto só possível no Brasil].

Desfile final no Sambódromo e Praia de Ipanema

No estado de Sergipe conheci Aracaju tão diferente de Salvador e a região de Mangue Seco, local de gravações da Tieta.
Saímos em Abril para visitar Santiago e Valparaiso no Chile, registado aqui.
No estado da Bahia [que é maior do que França] , houve incursões marítimas e terrestres na maravilhosa Baía de todos os Santos, recôncavo baiano em busca de obras de artesãos e na costa do Sauípe.
Quarta praia-Morro de São Paulo

Em Agosto com amigos visitamos o vale do Capão e Lençóis na Chapada Diamantina. Na companhia da Maria João descobri o Morro de São Paulo. Aquela quarta praia paradisíaca perdurará nas nossas memórias pelos acontecimentos trágico cómicos que nos levaram os iphones :-)
Manaus na Amazônia, a viagem seguinte e mais esperada soube a pouco. Era necessário muito tempo para explorar tanta água e floresta.
Centro de Arte Contemporânea Inhotim
Em Minas Gerais retenho a Pampulha em Belo Horizonte, as obras do Aleijadinho em Congonhas , a linda cidade de ouro Preto com suas ladeiras íngremes e igrejas e sobretudo Inhotim onde gostaria de voltar. 
Em Brasília fui surpreendida pela beleza da arte contemporânea no interior de muitos edifícios do governo.
Palácio de Itamaraty [Brasília]

E no final do ano a viagem ao Pará com os bons amigos Carmen e Fran. Uma despedida em grande do país que mais parece um continente, onde vivemos quase 5 anos. Uma noite de natal diferente passada em Belém a cidade do Ver o Peso, o mercado mais emblemático do Brasil. No dia 25 rumamos a Marajó numa atribulada viagem de barco.
Depois o regresso a Salvador com 2 dias cronometrados para embalarem o recheio da casa e no terceiro comemorar a virada. No dia 31 após o jantar na mesa improvisada na piscina [dentro], seguimos para a festa dos vizinhos Rosa e Aldener, com fogos, músicos, fanfarra e muita alegria. Dia 1 fechamos as malas e aproveitamos a tarde de praia. À noite com o Chuvisco e Toró preparados nas respectivas caixas para a travessia Atlântica, partimos de Salvador numa despedida emocionada dos nossos amigos. À chegada a Lisboa no dia seguinte, uma calorosa recepção compensou o frio que sentimos.
Um ano muito bom, apesar das saudades da família. Intenso nas amizades, convívio e viagens e também o único que não começou com uma mudança desde 2011.

E o jantar de bota-fora organizado para retribuir os convites das festas dos queridos vizinhos do Villa Costeira [mais conhecida por festeira], despertou a cozinha durante dias. Não faltaram pratos portugueses como a massada e o bacalhau assado no forno. As mini pizzas foram servidas como finger food e mais do que a receita [usem a massa e recheio favoritos] foi o método captado pelo telemóvel que me levou a partilhar.
Um excelente ano para todos, recheado de boas celebrações.


Mini pizzas



Ingredientes
Usei farinha integral com sementes de sésamo pretas/gergelim para a massa e para a guarnição pimento e cebola cortados na mandolina, milho, óregãos, mozzarella e rodelas de chouriço.

Preparação
Depois da massa levedada abra-a no tabuleiro do forno untado e virado ao contrário, com a ajuda do rolo da massa. Corte no perímetro o excedente de massa com uma faca [assim fazemos as xl cá em casa e com os restos de massa pãezinhos com chouriço]
Pincele com azeite toda a superfície [opção para a massa resultar estaladiça] e distribua o recheio deixando o queijo e oregãos para o final.
Com um cortador de massa circular com diâmetro de 5 cm vá cortando as mini pizzas em toda a superfície. No final coloque uma rodela de linguiça no centro de cada círculo.
Leve ao forno a 200ºC por 7 minutos. Retire e  com o mesmo cortador separe a massa dos círculos já marcados e deixe arrefecer.
Coloque as mini pizzas em camadas separadas por papel vegetal no congelador, quando congeladas  guarde em saquinhos ou caixas.
No dia da festa, retire directamente do congelador para o forno a 200ºC e asse por 13 minutos [tempo indicativo, depende do forno] ou até alourarem. Retire para uma travessa e sirva.

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Ceviche de espadarte com leche de tigre 11 Nov 2015 6:14 AM (9 years ago)



Toda a comida tem uma história.
Este ceviche foi criado e testado para um livro intitulado Sabores de Canela. 
Não sonhava publicar, nem procurei ajuda nesse sentido. O convite inesperado da editora chegou. O entusiasmo também, depois de desfeitas as reservas iniciais, sobretudo pela autonomia conquistada. Quem não gosta de criar à sua imagem, escutando críticas e sugestões de amigos? 
Trabalhei três meses com prazer no projecto, superando as dificuldades locais de obter ingredientes frescos e de qualidade. 
Mas há situações com as quais não pactuo. A falta de ética é uma delas.Então não aconteceu.
A parte positiva? Um período muito produtivo e criativo que me levou a um livro desconstruido em ficheiros digitais. E hoje me leva a partilhar um deles, que já é do agrado de amigos, convosco, leitores do Sabores de Canela.
Eis a história de um ceviche, inspirado no chef peruano Gaston Acurio e nas experiências gastronómicas chilenas da autora.

Para 12 verrines
600 g de espadarte fresco em cubos
1/2 cebola roxa em lamelas finas
240 g de milho cozido
360 g de abacate em pedaços pequenos
200 g de tomate chucha picado

Decoração
12 esferas de mamão
12 folhas de Coentros 

Leche de tigre
2 dentes de alho 
1/2 c de café de sal
pimenta moída
1/2 malagueta
folhas de coentros de uma haste
50 g de espadarte
4 cubos de gelo
sumo de 6 limas [limão Taiti]

Triture todos os ingredientes para o leche de tigre, misture o sumo lima e reserve no frio.
Corte o abacate e o tomate em peaços pequenos e a cebola em lamelas finas.
Distribua o leche de tigre pelos 12 recipientes. 
Misture os ingredientes restantes numa tigela e distribua pelas verrines.
Decore cada porção com uma bola de mamão e uma folha de coentro.
Coloque os recipientes no frigorífico tapados com película aderente.
Na hora de servir coloque as verrines num tabuleiro com gelo picado, sobre a mesa.

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Muffins de cacau e pêras com especiarias 24 Oct 2015 1:35 PM (9 years ago)



Na época do cacau volto sempre com um do mercado. Pouso-o na fruteira e quando atinge tons de fogo, abro-o sem pressas, degustando a polpa perfumada até ao âmago desta receita: as sementes escondidas nos bagos brancos, a origem do cacau em pó.

Uma pêra pequena inteira é introduzida na massa de cada muffin na receita original. Preparei-os antevendo um resultado não tão bonito como a foto do livro, usando pêras médias cortadas em quartos. Sábia mistura de ingredientes, a que me motivou :-)


para as peras com especiarias[ fiz metade das quantidades abaixo]
6 pêras pequenas e firmes
500g de açúcar
1 litro de água fria
10 cravinhos
10 vagens de cardamomo
2 paus de canela

para os bolos de chocolate
25g de cacau em pó
1 c. chá de essência de baunilha
4 c. de sopa de água a ferver
60g de manteiga sem sal, extra para untar
50g de açúcar [usei 30g]
50g açúcar mascavado[ usei 30 g]
1 ovo grande
2 c. sopa de leite
90 g de farinha de trigo
1 c. chá de fermento em pó
1/4 c. chá de sal
icing sugar para polvilhar[não usei]

Descasque as pêras pequenas deixando os talos, corte a base e escave para remover o núcleo e sementes.
Coloque o açúcar e a água numa panela grande e deixe ferver até que o açúcar se dissolva. Adicione todos as especiarias as pêras e reduza. Cozinhe por 15 minutos, ou até ficarem macias. Arrefeça-as na calda. 
Entretanto pré-aqueça o forno a 170 ° C. Unte 6 formas com capacidade de 120 ml. 
Misture o cacau em pó, extrato de baunilha e água a ferver numa tigela.
Bata a manteiga e o açúcar por 3-4 minutos, ou até que a mistura fique esbranquiçada. Adicione o ovo e leite e bata bem. Numa tigela peneire a farinha, o fermento e o sal e misture. Adicione metade da mistura da farinha à de manteiga, batendo em velocidade baixa. Junte metade da mistura de cacau e repita até esgotar ambas.Divida entre as formas e pressione cada uma das pêras no centro até meia altura. Asse por 18-20 minutos, ou até que um palito saia limpo quando inserido na massa.
Arrefeça sobre a grade e polvilhe com açúcar de confeiteiro. Armazene num recipiente hermético até 3 dias. Sirva à temperatura ambiente.
Spiced pear & chocolate cakes
Makes 6

for the spiced pears
6 srnall, fírm pears
500 g caster (superfine) sugar
1 litre cold water
10 cloves
10 cardamom pods
2 cinnamon sticks

for the chocolate cakes
25 g cocoa powder
1 teaspoon vanilla extract
4 tablespoons boiling water
60 g unsalted butter, plus extra for greasing
50 g caster (superfine) sugar
50 g dark brown soft sugar
1 iarge egg
2 tablespoons milk
90 g all-purpose flour
1 teaspoon baking powder
1/4 teaspoon salt
icing sugar, for dusting


Peel the pears, leaving the stalks intact, then slice off the bottoms and hollow out to remove the core and seeds.
Place the sugar and water in a large saucepan and bring to the boil. Continue boiling until the sugar has dissolved. Then, add all of the spices and pears to the saucepan and reduce to a simmer. Simmer for 15 minutes, or until the pears are tender. Leave the pears in the syrup and set aside to cool.
Meanwhile, start making your chocolate cakes. Preheat the oven to 170°C. Lightly butter 6 ramekins with 120 ml capacity, and place them on a baking tray. Mix the cocoa powder, vanilla extract and boiling water in a small bowl until the ingredients are combined, and then set aside to cool.
Using a food processor, beat the butter and sugars together for 3-4 minutes, or until the mixture is pale and creamy. Add the egg and milk to the butter mixture and beat well.
Into a clean bowl sift the the flour, baking powder and salt, and stir to combine. Still using the food processor beat in half of the flour mixture to the butter mixture, an then beat in halfof the cooled cocoa mixture. Repeat with the rest of each mixture and scrape down the sides of the mixing bowl to make sure that all of the ingredients are well incorporated.
Divide the mixture between the ramekins and press one of the pears into the centre of each. The cake mixture should come about halfway up each pear. Bake for 18-20 minutes, or until a skewer inserted into one of thecakes comes out clean.
Cool the cakes on a wire rack and dust with icing sugar. Store in a tin or an airtight container for up to 3 days. Serve at room temperature.

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Vatapá 23 Sep 2015 10:17 AM (9 years ago)

"Se a Vóvó Neném era conhecida por suas habilidades ao fogão, o marido Anthero Pereira da Silva Moraes, o Vovô Moraes, não ficava atrás nos dotes culinários. A prova é este vatapá típico da cozinha baiana, com camarão, robalo e pimenta dedo-de-moça."

O vatapá é um parente rico da açorda, aromatizado com leite de côco e gengibre entre outros ingredientes. É comum servi-lo como acompanhamento, mas conjugado com arroz branco pode constituir uma refeição.
O vatapá melhor do mundo faz parte do livro "Pois sou um bom cozinheiro, receitas , histórias e sabores da vida de Vinicius de Moraes"
Para quem desconhece, uma das esposas do poeta carioca foi Gessy Gesse, uma artista baiana,  e na década de 70 o casal viveu na praia aqui ao lado, Itapuã.
Hoje a casa, parte do Hotel Mar Brasil foi transformada numa suite especial e num restaurante bem aprazível a Casa di Vina [imagens do instagram]

Ingredientes para 6
1 pão amanhecido torrado
200 ml de leite de coco [usei fresco]
3 c. sopa rasas de farinha de arroz
500 g de robalo ou garoupa, namorado ou badejo
250 g de camarão fresco limpo
Suco de 1/2 limão. 
4 tomates bem maduros
250 g de camarão seco limpo [removi extremidades e cabeças]
1 xícara de castanha de cajú torrada e moída
1 xícara de amendoim torrado e moído
2 c. sopa de azeite
1 cebola grande
1 pimenta dedo de moça pequena, sem sementes [malagueta]
1 pedaço de gengibre ralado [2 cm]
2 a 4 c. de sopa de azeite de dendê
6 ramos de coentro fresco picado

Preparo
Num robot coloque o pão, o leite de coco, a farinha, o tomate e o camarão seco, as castanhas de caju e o amendoim. Triture até obter uma mistura homogénea.
Entretanto tempere o peixe e os camarões frescos com o limão e reserve.
Refogue a cebola no azeite e adicione a mistura triturada e o peixe em pedaços. Cozinhe com a panela destapada até engrossar.
Tempere com a pimenta, o gengibre e adicione os camarões frescos, o azeite dendê e mexa até o peixe e os camarões cozerem e a mistura ficar mais espessa.
Retire do lume e junte o coentro. Sirva com arroz branco.

Notas- na receita original o peixe e o camarão eram fritos.
Funciona trocar o camarão seco por 50 ml de fumet caseiro [testado e aprovado]
Se utilizar camarão seco não acrescente sal na receita.

"A vida é a arte do encontro" Gessy e Vinicius

Pormenor do tecto da sala de jantar 

Suite Vinicius e esculturas originais no banheiro

Cocktail "Entardecer em Itapuã"

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Bolo de café, nozes e rum 7 Sep 2015 9:52 AM (9 years ago)

Uma cirurgia e as férias adiaram o bolo aromático imaginado com café. Nada melhor que o tempo para esculpir ideias. As combinações surgiram e até a imagem [ocorrida ao fotografar uma cachoeira]. Mas o que me levou à cozinha foi o modo de preparo que vi no Joy the Baker. Usando apenas a skillet de 24 cm e o fouet a blogger faz um bolo de banana.
Assa em 15 minutos ou menos , consoante o forno e presta-se a outras combinações ao sabor dos dias de preguiça. A fórmula seguinte funcionou muito bem.

Ingredientes
1/2 chávena [xícara] de manteiga
1 chávena de açúcar mascavado
2 ovos pequenos
1 c. de sopa de rum
1 c. chá de canela
2 c. de café solúvel
1 c. de chá de baunilha
2 chávenas de farinha com  fermento
1 c. de café de fermento
1 punhado de nozes partidas
30 g de chocolate amargo raspado com uma faca

Preparaçãoe
Ligue o forno a 180ºC.
Leve uma frigideira de ferro fundido a lume médio e derreta a manteiga. Junte o açúcar, misture e em seguida retire do lume. Mexa e deixe arrefecer um pouco.
Adicione os ovos inteiros batendo na frigideira com o fouet, depois o rum, a canela, o café e a baunilha e misture tudo.
No final adicione a farinha e o fermento e envolva com cuidado. Junte as lascas de chocolate e algumas nozes à massa e espalhe as restantes por cima.
Leve ao forno quente durante 15 minutos, ou até a massa estar cozida mas húmida. Sirva na skillet.

Não aumente as quantidades ou terá dificuldade de misturar a massa dentro da frigideira.
Retire o bolo ainda húmido.


E a propósito de café as imagens que se seguem foram captadas na Bolsa do Café em Santos. O bonito edifício data de 1922, quando Santos era a maior praça de café no mundo. À época os grãos eram comercializados por correctores desta bolsa, cuja chancela era garantia de qualidade. 
Hoje é um museu que nos revela como funcionou a produção e comercialização do café e a sua influência econômica e social. 
No interior existe uma cafeteria onde é possível degustar cafés de lotes variados.
Clarabóia com vitral de Benedito Calixto na Sala dos Pregões 
Confeccão de sacas e equipamento de escritório original

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Smoothie de Graviola 31 Aug 2015 2:19 PM (9 years ago)


Foi na companhia da vizinha Silvana que comprei a primeira graviola. Bastou falar-me das suas propriedades para passar a fazer parte da lista de compras. Só não as enumero por falta de teclado, mas vale a pesquisa. Para o sumo resultar  doce, escolha fruta madura mas em bom estado. A polpa cremosa rende bastante e pode ser guardada no congelador, usando apenas o que for consumir.

Ingredientes para 2 copos
170 g de polpa limpa de sementes 
170 g de água
120 g de gelo
1 c. de sopa de maple syrup/xarope de bordo [opcional]

Preparação
Abra a graviola e retire a polpa descartando os caroços. Bata a polpa com o gelo num robot de cozinha em velocidade alta. Adicione a água o xarope e misture em velocidade baixa.
Sirva de imediato.
Se usar a polpa congelada, coloque menos gelo e mais água mantendo a quantidade total.


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Pisco sour 12 Jul 2015 5:32 PM (9 years ago)


O gosto por cozinhar não esmoreceu. Reinvento com ingredientes locais, tendo por base a cozinha mediterrânica. Na verdade tem sido um projecto dos bons que me afasta daqui. 
Volto para uma celebração, aliás duas! E com uma bebida para não fugir à tradição. Os 7 anos do Sabores de Canela e os 4 anos de vida no Brasil. 
O Pisco Sour é um cocktail inventado pelos peruanos, mas bastante divulgado no Chile, onde tive oportunidade de o provar. O Pisco é uma bebida de elevado teor alcoólico, produzida a partir de uvas. Apesar dos chilenos reclamarem a sua origem, o nome peruano que provém de Quechua [ ave] não deixa dúvidas. 
A receita é da Saveur e as imagens são da cidade de Santiago do Chile e Valparaíso. 
Espero que gostem. Tchim tchim!

Para um cocktail
90 ml de pisco
30 ml de  sumo de lima fresco
30 ml de xarope de açúcar
1 clara de ovo
gotas de Angostura 

Misture o pisco, sumo de lima, xarope e clara de ovo num shaker.
Agite vigorosamente até a clara ficar espumosa.. Adicione gelo e agite novamente. Coe para um copo gelado. Decore com gotas de Angostura.

Pisco Sour
Makes 1 cocktail

3 oz pisco
1 oz fresh lime juice
1 oz simple syrup
1 egg white
dash angostura bitters, for garnish

Combine pisco, lime juice, syrup, and egg white in a shaker. Shake vigorously until egg with is frothed. Add ice and shake again. Strain into a chilled coupe glass. Garnish with bitters.

A Cidade
Palácio La Moneda e imediações

Câmara dos Deputados e estátua Mapuche na Plaza de Armas
O charmoso bairro Lastarria 
Bellavista o bairro boémio. Porta de entrada de La Chascona
a casa de Pablo Neruda e Matilde Urrutia. Cerro de San Cristobal
Galerias comerciais e vendedores na rua














Maratona de Santiago 2015

A Arte
Caballo de Botero no Parque Florestal
Museu Nacional de Belas Artes e Museu de Arte Contemporanea (MAC)
O belíssimo interior do Museu Nacional das Belas Artes. 
Escultura Maternidad de Laura Rodig
Centro Gabriela Mistral (GAM)


A Comida
A experiência gastronómica marcante no Astrid y Gaston

                                                                           Do início
ao final
Fachada e mesa na entrada do mais envolvente restaurante
"Para a mesa e para a cama, uma só vez se chama"
Como Água para Chocolate , o ambiente e as cores 
lembram o México e a obra literária

O Vinho
Em Pirque na vinícola Concha y Toro.
Identificação de castas em campo, visita às caves com provas
e prova com degustação só para valentes
Taças que nos aqueceram nas caves frias e efeitos especiais da lenda do 
Casillero del Diablo, guardado pelo próprio
Valparaíso

Casas e gatos de Valparaíso
Viñas del mar, la Ciudad Jardim 
e as fronteiras do Chile: a oeste o Pacífico
a leste a cordilheira mais longa, os Andes. Voltaria ao Chile para explorar a Natureza.

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Lagosta grelhada 21 Jun 2015 6:18 PM (9 years ago)


Almoço de domingo inspirado em duas receitas da Saveur. Preparado em 20 minutos e fotografado num. Servido com pão caseiro, vinho branco e degustado à beira-mar em boa companhia. 

Ingredientes para 3
3 lagostas cortadas ao meio e limpas com cerca de 2 kg
sal
pimenta 
azeite

Manteiga de alho e ervas
120 g de manteiga
6 dentes de alho
raspa da casca de 1 1/2 lima
1 c. café de malagueta moída
2 colheres de sopa de coentros picados

Preparação
Na peixaria peça para limpar e dividir cada lagosta ao meio [evitando assim trazê-las vivas]
Em casa ligue o forno no modo grill. Entretanto forre um tabuleiro com papel vegetal e acondicione as metades das lagostas com as casca para baixo. Tempere-as com sal, pimenta e azeite e reserve.
Num robot de cozinha triture todos os ingredientes da manteiga e reserve.
Para grelhar vire as lagostas do tabuleiro com a casca para cima e leve ao forno colocando a meio. Após 5 minutos retire-as e vire-as [casca para baixo]. Pincele com a manteiga reservada por toda a superfície e leve novamente ao forno por 3 a 5 minutos, verificando se estão tenras. Sirva de imediato.

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Gravlax 30 May 2015 3:45 PM (9 years ago)


Às vezes quando estou só repito o cardápio do almoço ao jantar. Acontece com sushi, ceviche, atum, alimentos que não podem esperar. Decididamente não sei comprar e cozinhar para um ou dois.
Trouxe 2 kgs de salmão do meu fornecedor de peixe fresco. Em casa cortei as pontas em dois pedaços com 800 g que destinei a sushi. O resto foi utilizado para este gravlax colorido. O sabor da beterraba é suave mas a cor que lhe imprime é vibrante. 
A autora Diana Henry sugere-o para uma mesa grande e festiva, mas só depois de o preparar li essa parte. Foi um teste para o próximo Natal ;-)

Serve cerca de 14
1,2 kg de salmão com pele
6 colheres de sopa de vodka
125 g de açúcar granulado
100 g flor de sal
2 c. de sopa de pimenta preta moída 
1 ramo grande de aneto[endro], picado grosseiramente
400g de beterraba crua ralada


Esfregue a mão ao longo do salmão para verificar se tem espinhas. Remova-as com uma pinça. Corte a peça de salmão a meio do comprimento. Não remova a pele.
Forre o fundo de um tabuleiro de ir ao forno com folha de alumínio sem cortá-la e coloque uma das metades do peixe em cima com a pele virada para baixo. Esfregue com metade do vodka. 
Numa taça misture o açúcar, o sal, a pimenta, o endro, a beterraba e espalhe sobre o salmão. Deite o resto do vodka por cima e coloque a outra metade do salmão, com a pele virada para cima. Desenrole a folha envolvendo toda a superfície do peixe, feche e coloque pesos em cima [coloquei um tabuleiro menor com batatas e latas de tomate]. Leve ao frigorifico deixando curar de dois a 4 dias, virando várias vezes e descartando o líquido que vai aparecendo.
No final retire a folha de aluminio e limpe as duas metades do peixe da cura. Para servir corte com uma boa faca inclinada em fatias finas até à pele, apenas o que precisar. O resto guarde envolto em película durante uma semana.

Beetroot-cured gravlax
Serves about 14
1,2 kg tall piece of salmon in two halves, filleted but skin left on
6 tbsp vodka
125 g granulated sugar
100g sea salt flakes
2 tbsp coarsely ground black pepper
large bunch of dill, roughly chopped
400g raw beetroot, grated


Check the salmon for any bones your fishmonger might have missed (rubbing your hand along the flesh is the best way to find them). Remove any you find with tweezers.
Line a dish, big enough to hold the salmon, with a double layer of foil (I usually use a roasting tin). Put one of the pieces of salmon, skin down, on top. Rub it with half the vodka. Mix the sugar, salt, pepper, dill and beetroot together and spread it over the salmon. Pour on the rest of the vodka and put the other piece of salmon (skin up) on top. Pull the foil up round the fish, then put some weights on top (such as cans, jars or a heavy chopping board). Refrigerate and leave to cure for two to four days, turning ever so often. Liquid will seep out of the salmon in this time: just pour it off.
Remove the foil and scrape the cure off both pieces of fish. To serve, slice as you would smoked salmon (leave the skin behind). Use as needed and keep, wrapped, in the refrigerator for a week.

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Sumo de bilimbi 16 May 2015 2:42 PM (9 years ago)

Sumo e pickles de bilimbi
O bilimbi que os baianos chamam de biri-biri, é uma fruta quase desconhecida no resto do país. Prestou imensos serviços aos baianos do sul quando o limão por lá era raro e a comunicação com as outras cidades muito difícil. O biri-biri limpa o peixe como se fosse limão, tira manchas de ferrugem e de tinta de escrever da roupa, combate doenças da pele e alivia as dores febris. Hoje conserva resquícios do seu passado culinário em conservas e geleias [Caloca Fernandes]
Ansiava provar  o bilimbi descoberto há uns anos em Lisboa, nas imagens do livro do Caloca. A oportunidade surgiu com a estadia numa fazenda de vizinhos simpáticos e excelentes anfitriões. A fauna e flora local, o convívio, as refeições saídas da cozinha da fazenda a par do churrasco e as fogueiras à noite, criaram um ambiente mágico que deliciou crianças e adultos. Na mesa do café da manhã houve cuscuz de milho, beijú, frutas e sumos, banana da terra cozida, ovos e café, tudo preparado carinhosamente pela Maria José na hora. E também sarapatel, feijoada e rabada só para os fortes ;-)
Muito melhor que ir ao mercado foi identificar as árvores de fruta e colher as maduras. Trouxe biri-biri que dividi em várias experiências. Um doce com sabor adstringente foi a primeira, percebi tarde que não pode ferver muito, a melhor opção [ nunca é a minha pela quantidade de açúcar] seria uma geleia. Depois uns pickles e uma bebida super refrescante que adorei. Aposto que do biri-biri se faz um delicioso sorvete.
O mês de Abril foi rico em experiências e hoje partilho uma delas em imagens. 

Ingredientes para 2 copos
140 g de bilimbim lavado com casca
140 g água
140 g de gelo
2 c. sopa rasas de açúcar

Preparação
Introduza os frutos e a água num robot e triture em velocidade alta. Passe por um coador e misture com o açúcar. Adicione o gelo e triture de novo. Distribua pelos copos e sirva de imediato.
Bilimbi, Mamões, flor de quiabo e pitangas




Cacau e pitangas em vários estados de maturação








Os animais
Gado Nelore

Arco-iris e arvores seculares
Caminho de Jambeiros, jogando Dominó e tentativa de recolher o gado


Histórias com bruxas e fadas para agradar a todos


Pitangas maduras 

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Cookies do André 26 Apr 2015 6:47 AM (9 years ago)

O André é dono de uma cozinha e sabe usá-la. Na mesma casa onde cresceu e aprendeu a cozinhar, improvisa agora com o pouco equipamento que possui. Hoje satisfaço um pedido seu. A receita dos cookies que tantas vezes preparou no Brasil sem memorizar. Aposto que em breve sairão do seu forno. Vamos fazer cookies?

Ingredientes para 20 unidades
220 g de farinha
80 g de manteiga
1 ovo médio
80 g de açúcar amarelo
raspa da casca de uma laranja 
120 a 150 g de pepitas de chocolate [comprei aqui]

Aqueça o forno a 180ºC. Forre um tabuleiro com papel ou polvilhe com farinha.
Coloque a farinha numa tigela com o açúcar e a raspa de laranja. Faça uma cova e deite a manteiga em pedaços pequenos e o ovo. Mexa com as mãos para que sejam absorvidos. Adicione as pepitas e aperte até a massa ficar coesa.
Molde bolas do tamanho de uma noz e disponha no tabuleiro espaçadas. Esmague cada uma com a palma da mão ou com uma colher. Leve ao forno 15 a 20 minutos ou até ficarem douradas.

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Fusilli de quinoa e tomate com harissa e kalamata 31 Mar 2015 4:07 PM (10 years ago)


Não têm aparecido muitas receitas por aqui. Por falta de anotações das inventadas e pelo comodismo de quem não é chef e prefere o sucesso que eles aportam. Mesmo sabendo que nunca conseguirá reproduzir todas as receitas dos livros que guarda, muito menos na Bahia.

Nem sempre foi assim. Há cinco anos iniciava a colaboração como food photographer e recipe developer numa publicação. A partir do tema da revista criava 3 pratos [este foi o primeiro]. Durante a semana no trajecto casa trabalho, parada no trânsito escrevia a introdução e idealizava as receitas e food styling. Sexta à noite comprava os ingredientes, sábado testava e se a luz permitisse fotografava. Editava fotos prontas para a impressão em A4 na gráfica. Por último digitava os textos e enviava para a editora. Foram 2 anos de trabalho por prazer, com a satisfação de autonomia e retorno financeiro. E a propósito de prazer, já no Brasil com a Glaucia despontou uma paixão maior: fotografar obras de chefs. Pudera! Sem ter de entrar na cozinha apareciam na minha frente empratamentos perfeitos que não conseguiria criar. E inspiravam-me a cozinhar e reproduzir o que provara. Não esqueço esse ano, em que estrangeira recém chegada à capital da gastronomia, tive o privilégio de conhecer tantos chefs e restaurantes. Como também não esqueço o meu trabalho, juntamente com o de outros fotógrafos brasileiros registado neste livro em 2014.

E voltando à minha cozinha de amadora, agora em Salvador da Bahia: invento para evitar o desperdício, por falta de ingredientes, ou da frescura dos mesmos. Não consigo reproduzir muitas receitas de livros e sonho com um simples Pão de Açúcar [não peço um El Corte Inglês nem um Santa Luzia]. 
Pesquiso aqui, testo, provo e se por acaso os astros se alinham anoto. Foi o caso, com a harissa verde. Na falta dela um pesto spicy, será um bom substituto.

Ingredientes para 4
300 g de fusilli [usei de quinoa e tomate]
2 c. de sopa de harissa verde picante
16 azeitonas kalamata
20 g de passas hidratadas
30 g de lascas de amêndoa tostada 
2 c. de sopa de sementes de sésamo/gergelim 
folhas de manjericão

Coza a massa al dente e escorra. 
Toste as amêndoas numa frigideira e hidrate as passas em água quente. Na travessa de servir misture a massa com a harissa envolvendo bem. Junte as azeitonas e as passas, as amêndoas e as sementes.
Misture bem e sirva com folhas de manjericão para decorar.

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Gelado de sementes de sésamo 22 Mar 2015 9:44 AM (10 years ago)

O livro da Ruby Violet's além de combinações originais, traz a praticidade de criar gelados a partir de uma base comum. Adicionamos o ingrediente protagonista, no caso sementes de sésamo pretas et voilà!
Para obter um swirl não misturei completamente a pasta de sésamo, no entanto o sabor ficou muito intenso, mas seguindo a receita original abaixo resulta [ comprovei mais tarde com a pasta que sobrou]. Casa com gelado de baunilha ou de chá verde, nas cores e sabores. 

*Mistura base de gelado [800 ml]
500 ml de natas
250 ml de leite inteiro
75 g de açúcar mascavado granulado
3 gemas grandes
pitada de sal

Coloque as natas, o leite e o açúcar numa caçarola ao lume até ferver. Retire do fogo e deixe arrefecer/esfriar cerca de 5 minutos.
Numa tigela misture as gemas e o sal e bata. Misture aos poucos o leite morno, mexendo sempre. 
Depois volte a aquecer, mexendo sem deixar ferver nem ultrapassar os 85ºC, cerca de 4 minutos. 
É neste ponto que se introduz o ingrediente principal, ou seja onde começam as receitas do livro.
Deixe arrefecer colocando dentro de uma tigela maior com água gelada e cubos de gelo. Mantenha no frigorífico até adicionar o ingrediente para completar a mistura. Coloque na máquina de gelados e siga as instruções do fabricante, depois congele em recipiente fechado.

Para o gelado
800 ml de mistura base de gelado*
160 g de pasta de sésamo preta

Para a pasta de sésamo
225 g de sementes de sésamo pretas
225 ml de mel 

Reserve uma colher de sopa de sementes  e aqueça o restante numa frigideira quente, e tapada, sem líquido. Depois de 1-2 minutos, agite-a cuidadosamente e volte a colocá-la no lume mais 30-60 segundos. Agite de novo para misturar as sementes sem deixar queimar. Quando sentir o aroma estão prontas para usar. Se não tape a frigideira novamente e volte a por ao lume mais 30-60 segundos. Repita até torrar e retire a panela do lume.
Transfira as sementes para um processador de alimentos e triture até que comecem a libertar o seu óleo. Adicione o mel e continue a misturar até obter uma pasta. Pese 160 g e guarde o restante  num recipiente hermético para outra altura.
Adicione a pasta de sésamo à mistura de base de gelado ainda quente, misture bem para incorporar. Arrefeça a mistura, mexa e coloque na máquina de gelados. Mantenha no congelador até que esteja pronto para servir. Para servir espalhe a colher de sopa restante das sementes de sésamo sobre o sorvete.

*Basic sweetened ice cream mix[800 ml]
500 ml double cream
250 ml whole milk
75 g granulated raw sugar
3 large egg yolks
pinch of salt

Make the base mix by pouring the cream, milk and sugar into a saucepan. Bring slowly to the boil then remove from the heat and allow to cool a little for about 5 minutes.
In a bowl, whisk together the egg yolks and salt until combined well.
Slowly pour the slightly cooled milk and cream on to the egg mixture, stirring constantly. Do not use boiling milk as this can  turn your egg mixture into scrambled eggs.
Pour the mixture back into the saucepan and slowly heat, stirring with a wooden spoon all the time, until it has reached 85ºC but doesn't boil.
Stir at this temperature for 4 minutes or so. It is at this point that most of the ice cream recipes in this book start.
Remove from the heat and leave to cool down to 4°C within 90 min.
You can cool down the mix by placing in a pan in a sink with cold water and ice cubes, or put the mixture in a Ziploc bag which you then place in a pan of cold water with ice cubes. Do not place the uncooled mixture in the fridge or freezer.
Once cooled, keep in the fridge until ready to use. then freeze it once you have added your chosen flavouring.

for the ice cream
800 ml basic sweetened ice cream mix*
160 g black sesame paste

for the black sesame paste
225 g black sesame seeds
225 ml honey

For the black sesame paste, heat a lidded frying pan with no oil or liquid on the hob over medium heat.
Reserve one tablespoon of black sesame seeds and heat the rest in a hot frying pan. After 1-2 minutes shake the pan thoroughly to agitate the seeds inside.Return the pan to the heater another 30-60 seconds and then shake it again. You have to be careful, as you don't want to burn the seeds. If you can smell a nutty flavor the seeds are ready to use. If not cover the pan again and return to the heat for another 30-60 seconds, then shake and check again.Repeat until the seeds are toasted. 
Remove the pan from the heat and pour the seeds into a bowl. Blend the seeds in a food processor until they start to release their oil. Add the honey and continue to blend until you have a paste. Weigh out 160 g and store the rest in airtight container for another time.
Add the sesame paste to the hot sweetened base mix, whisk well to incorporate, then cool down the mixture and churne. Keep in the freezer until ready to serve. To serve scatter the remaining tablespoon of the sesame seeds over the ice cream.

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Couscous de legumes e Harissa verde 9 Mar 2015 9:21 AM (10 years ago)


Um marroquino clássico do livro Malouf New Middle Eastern Food. Para quem aprecia especiarias mas não suporta picante, omita-o. Só o caldo com os legumes e especiarias é suficiente para enriquecer o prato. A Harissa verde não é obrigatória, apenas o couscous para acompanhar. 
Para agradar a todos, optei por eliminar o picante dos legumes e colocar a Harissa em pasta na mesa e cada um adicionou a gosto no prato.
Adoro couscous. Lembra-me o local [agora] longínquo onde o provei pela primeira vez, ainda criança. Por isso preparei-o completo para servir 6. A Harissa que sobrou inspirou outra refeição.

Ingredientes
240 g couscous 
2 cenouras médias, raspadas e cortadas longitudinalmente
1 abóbora pequena [manteiga], descascada e cortada em pedaços de 2 cm 
2 pequenas cherovias, descascada e cortadas longitudinalmente
2 pequenos nabos, raspados e cortado em rodelas 
1 pequena beringela , cortada em fatias
500 ml caldo vegetal 
1 curgete média, cortada em comprimento
100 g de grão de bico, demolhado durante a noite e cozido até ficar tenro 
4 batatas pequenas, cozidas , descascadas e cortadas ao meio 
1 colher de sopa de paprica doce 
1/2 colher de sopa de gengibre em pó 
1/2 colher de sopa de piri piri [não coloquei]
1/2 c. de sopa de coentro em pó 
1/2 c. sopa de cominho
1/2 colher de sopa de pimenta preta moída na hora [não usei] 
sementes de 4 vagens de cardamomo, esmagadas 
1 dente de alho amassado com 1/2 colher de chá de sal 
suco de 1 limão 
100 ml de azeite  
2 colheres de chá de água de rosas 

Numa tigela misture todos as especiarias com a pasta de alho, sumo de limão e metade do azeite.
Aqueça o azeite restante numa grande frigideira de ir ao forno e refogue a cenoura, abóbora, nabo, cheróvia e berinjela por cerca de 5 minutos, ou até que todos estejam levemente dourados. Adicione a mistura de especiarias e mexa por mais 2 minutos. Junte o caldo e cozinhe por 5 minutos. Adicione a curgete, grão de bico e batatas. Misture-os bem e coloque a frigideira [ou tagine] no forno e asse por 20-30 minutos ou até que os legumes se apresentarem macios. Retire do forno, rectifique os temperos e polvilhe a água de rosas por cima.
Quando estiver pronto para servir, misture a harissa verde a gosto [misturamos no prato de cada um].
Empilhe os legumes num prato fundo de servir, com o caldo e o couscous no topo. Sirva imediatamente.

Preparação do couscous
Junte o mesmo volume de água fervida e couscous e um fio de azeite. Espere 15 minutos ou até o líquido ser absorvido. Mexa de vez em quando com o garfo. Espalhe azeite na palma das mãos e faça rolar o couscous, soltando-o entre os dedos até quebrar todos os pequenos grânulos. Coloque o couscous num recipiente de ir ao forno ou ao micro-ondas adicione um fio de azeite ou manteiga cubra com folha de alumínio para ir a forno baixo 20 minutos ou com película aderente 5 min no micro.Este passo melhora muito a textura.
Sugestões para couscous aromático: pau de canela, sumo de limão, cogumelos secos, passas ou alperces secos picados. Basta adicionar antes de ir ao forno.
Quando for servir volte a passar um garfo nos grãos.

Harissa verde
Num robot de cozinha triture 125 g de chilis verdes sem sementes,1 dente de alho, 100 g de folhas de espinafres frescas, 2 chávenas de folhas de coentro, 1c chá de sementes de alcaravia tostadas, 1c chá de sementes de coentro tostadas,1 c chá de menta seca, 1/2 c chá de malaguetas moídas, durante 1 minuto. Sem parar a máquina junte o azeite de modo a obter consistência de puré. Tempere com sal e pimenta coloque num frasco, com uma fina camada de azeite por cima. Feche e guarde uma semana no frigorífico.

Seven Vegetable Tagine 
240 g couscous 
2 medium carrots, scraped and cut into wedges on the angle 
1 small butternut pumpkin, peeled and cut into 2 cm dice 
2 small turnips, peeled and cut into wedges
2 small parsnips, scraped and cut into batons 
1 small eggplant [aubergine], cut into wedges 
500 ml vegetable stock 
1 medium zucchini [courgette], cut into wedges on the angle 
100 g chickpeas, soaked overnight and cooked until just tender 
4 small waxy potatoes, boiled until tender, peeled and halved 
1 tablespoon sweet paprika 
1/2 tablespoon ground ginger 
1/2 tablespoon crushed dried chillies 
1/2 tablespoon ground cumin 
1/2 tablespoon ground coriander 
1/2 tablespoon freshly ground black pepper 
seeds from 4 cardamom pods, crushed 
1 clove garlic, crushed with 1/2 teaspoon salt
 juice of 1 lemon 
100 ml olive oil 
2 teaspoons rosewater 

In a mixing bowl, combine all the spices with the gariic paste, lemon juice and half the olive oil.
Heat the remaining oil in a large ovenproof casserole and sauté the carrots, pumpkin, turnips, parsnips and eggplant for about 5 minutes, or until all are lightly coloured. Add the spice mixture and stir to coat the vegetables tor a further 2 minutes. Add the stock and cook tor 5 minutes. Add the zucchini, chickpeas and potatoes. Mix them in well then place the casserole in the oven and bake for 20-30 minutes or until the vegetables are tender. Remove from the oven, check for seasoning and sprinkle the rosewater over the top.
Pile the vegetables into a deep serving dish and stock the couscous on top. When ready to serve, adjust the green harissa to your liking.

Couscous
Pour boiling water onto the couscous, following the instructions on the box. The rule is to use about the same volume of liquid as of couscous. Add a drizzle of oil and stir well. Leave it to stand for at least 10-15 minutes, or until the liquid is completely absorbed. Fork through every couple of minutes. At the end of the standing time, rub a little olive oil on your hands couscous between your fingers until the grains are loose and you have broken up any lift. Drizzle it with a little more olive oil cover with plastic wrap and microwave on medi for about 5 minutes. Alternatively, tip it into an over proof dish, add oil cover it with foil and leave it in a low oven for about 20 minutes.This second step allows the couscous to steam gently under cover and greatly improves its texture. If you want to jazz it up a little, add some aromatics (like a stick of cinnamon, a squeezed-out lemon half, a few sliced dried mushrooms, some raisins or even finely diced apricots) before the second heat-through. When ready to serve, fluff it up with a fork, season and serve. 

Green Harissa
In a food processor combine 125 g seeded, scraped and shredded large green chilies, 1 clove garlic, 100 g fresh spinach leaves, 2 cups fresh coriander leaves, 1 teaspoon roasted and crushed caraway seeds, 1 teaspoon roasted and crushed coriander seeds, 1 teaspoon dried mint and 1/2 teaspoon chili powder. Whiz for a minute and then, with the machine still running, slowly add 60 ml olive oil until the mixture is the consistency of pouring cream. Season with sea salt and freshly ground black pepper. Pour into a jar, top with a thin layer of olive oil and refrigerate. It will keep for about a week.

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Tarte de espargos e pimentos vermelhos 4 Mar 2015 5:11 AM (10 years ago)



Há receitas que se adaptam a variações e ainda assim permanecem infalíveis. Massa quebrada, folhada ou filo. Natas, iogurte grego, ou leite [e mais uma gema ].Pimentos assados ou confitados. Com ervas ou sem. Quando não há espargos suficientes e o diâmetro permite, corto-os pela metade longitudinalmente. 
Nos últimos anos fiz combinações destes ingredientes à volta da mesma receita e hoje repeti a preferida: massa filo, natas e pimentos assados. Mas há que manter o equilíbrio: uma forma mais larga de 20 cm [x35 cm] ajusta a espessura do recheio à massa filo. 
A receita original [com massa quebrada] que registo abaixo, consta do Pâtisserie sucrée et salée de Michel Roux.

Ingredientes [para 1 forma de fundo amovível de 35 cm x 11 cm untada]
340g massa quebrada
600 g pimento vermelho semi-confitado [uso 3 unidades]
18 espargos médios cozidos em água com sal
1 pitada de noz-moscada
8 raminhos de endro/aneto

Creme
2 gemas de ovo
1 ovo inteiro
200 g de natas [menos de 30%] /creme de leite
1 pitada de noz-moscada
Sal e pimenta moída na hora


Pré-aqueça o forno a 190ºC.
Forre a forma com a massa [3 mm de espessura] e leve ao forno 20 minutos.Retire e reserve à temperatura ambiente.
Corte pimento em pequenos cubos, escorra, seque com papel e distribua por cima da massa.
Numa tigela misture natas, ovos, noz moscada, sal e pimenta.Despeje 3/4 do creme por cima dos pimentos cortados. Corte o comprimento dos espargos cozidos da largura da forma. Coloque as cabeças dos espargos alternados para um lado e para o oposto.
Verta o resto do creme para a forma e leve ao forno a 170 ° C, durante 30 minutos.
Retire e desenforme 20 minutos depois para o prato de servir. Coloque raminhos de endro por cima e sirva cortando com uma faca bem afiada.

Tarte aux asperges et poivrons rouges
[1 moule de 35 cm x 11 cm a fond amovible, légèrement beurré]
340 g de pâte brisée 
600 g poivrons rouges mi-confits
18 asperges moyennes, cuites a l’eau salée
1 pincée de noix de muscade
8 brins d’aneth

Appareil à flan
2 jaunes d’oeufs
1 oeuf entier
200 g de crème épaisse
1 pincée de noix de muscade
Sel et poivre du moulin

Préchauffer le four a 190ºC.
Foncer le moule avec la pâte brisée de 3 mm d’épaisseur et cuire 20 min, puis le réserver à température ambiante.
Couper les poivrons en petits dés, bien les égoutter et les éponger au papier absorbant de l’huile qu’ils ont absorbée pendant leur cuisson. Les répartir dans le fond de pâte sans tasser.
Dans une terrine, mettre l’œuf et les jaunes. Au fouet, y mélanger la crème, un peu de noix de muscade, du sel et du poivre. Verser les 3/4 de l’appareil sur les poivrons. Couper les
asperges à 1 1 cm (soit la largeur du moule) en partant de la tête. Les arranger sur les poivrons deux par deux en Inversant les têtes à chaque fois, sur toute la longueur du fond.
Verser délicatement le reste de l’appareil a flan sur les asperges et enfourner aussitôt 30 min a 170 °C. Une fois cuit, faire glisser le flan sur une grille, réserver a température ambiante et démouler 20 min plus tard.
A l’aide d’une palette, placer le flan sur un plat long, décorer avec les brins d’aneth et servir aussitôt. Découper a table avec un couteau tranchant à lame langue.

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Xinxim de galinha 24 Feb 2015 12:50 PM (10 years ago)


"Xinxim de galinha é comida de Oxum, diz Rogério Bastide. A ave veste-se de amarelo dendê, cor preferida da santa vaidosa e cheia de dengo. 
A receita é de D. Maria, e não é a clássica: normalmente não se coloca leite de coco, mas a mestra ensina que com uma xícara dele bem grosso a galinha fica ainda mais saborosa. 
Come-se xinxim de galinha em Os pastores da noite, Dona Flor e seus dois maridos, Tenda dos milagres, Tereza Batista cansada de guerra e o Sumiço da Santa". Do livro A comida Baiana de Jorge Amado.

Testei-a duas vezes para fixar as alterações introduzidas que hoje publico. Em 2011 fotografei para uma publicação um caril de amendoim, igualmente delicioso que acredito ser a origem do xinxim.
Terminando o post e olhando para a foto, apercebo-me que não seria o mesmo sem os amigos Lena Yamada [a cerâmica saíu das suas mãos], Simone e Hugo [livro da Paloma Amado], Sónia [toalha nordestina] e Lia [talheres]. E falando em amigos, esta receita serve oito.

Ingredientes para a marinada
1 kg de galinha ou frango partido e lavado
2 tomates maduros
1/2 xícara de folhas de coentro
1/4 xícara de folhas de hortelã
1 pimentão/pimento vermelho sem sementes
2 cebolas descascada 
3 dentes de alho descascados
1 c. sopa de sumo de limão
1 c. café de sal

Num robot de cozinha ou liquidificador coloque cebola, alho, tomate, hortelã, coentro, pimento, limão e sal. Triture tudo até ficar homogêneo.Transfira para uma tigela e junte o frango, seco préviamente com papel de cozinha.Cubra e leve à geladeira 2 horas.

Ingredientes para o xinxim
3/4 xícara de amendoim torrado
3/4 xícara de castanha de cajú
1 xícara de água [para bater o amendoim e cajú]
1 c. de chá de gengibre ralado
2 folhas de louro
1 c. chá de cominho em pó
2 c. sopa de azeite de dendê
2 a 2 1/2 xícaras de água [para ir acrescentando]
1 xícara de chá de leite de côco grosso
sal


Retire o frango da geladeira 15 minutos antes.
Leve uma panela média com uma colher se sopa de azeite de dendê a lume médio. Quando aquecer doure os pedaços de frango com o tempero por 2 minutos. Adicione o cominho, o gengibre e o louro. Regue o frango com uma xícara de água e cozinhe em lume alto. Ao fim de dez minutos coloque outra xícara de água e deixe cozinhar por 30 minutos. Vigie a cozedura e use a última meia xícara para obter um molho ralo [ irá engrossar no final].

Entretanto triture o amendoim e castanha de cajú com 1 xícara de água e reserve.
Quando faltarem 5 minutos baixe o lume e acrescente a pasta de amendoim, depois o leite de coco e a colher de azeite de dendê. Rectifique os temperos e sirva com arroz branco e farofa* de dendê.

*Para preparar a farofa: aqueça azeite de dendê numa frigideira e junte farinha de mandioca até absorver todo o azeite. Deixe torrar 3 minutos, mexendo sempre.

Notas- na receita original o molho fica demasiado espesso para misturar com os acompanhamentos, por isso ajustei a quantidade de água. A pasta de amendoim é feita com camarão seco na original, que omiti por não apreciar. Reduzi muito o sal.

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Espargos com ovos 15 Feb 2015 4:31 PM (10 years ago)


Um molho de espargos e 269 receitas do Eat your books. 26 kms separam-me dos ingredientes que preciso, o supermercado da esquina só tem básicos. Na verdade evito-o pelos produtos fora de validade e pelos empregados que não respondem ao meu bom dia. Refino a pesquisa por "asparagus and eggs" e obtenho 55 resultados. Sou atraída por 3, cada uma de seu livro: Les Oeufs, A change of apettite e Hearth to table. Aproveito o que tenho e o que mais gosto em cada uma e temos entrada. Simples como esta vida pede. As outras guardo-as para quando voltar a morar ali ao lado do Pomar da Rosa. Onde todos me conhecem e tratam bem. Como uma mercearia de bairro das antigas.


Ingredientes para 4
1 molho de espargos
4 ovos orgânicos/caipiras
2 c.sopa de parmesão ralado no momento
raspa de 1/2 limão
flor de sal [usei sal dos Himalaias]
pimenta

Preparação
Corte as pontas duras dos espargos e leve-os a ferver durante 4 minutos. Retire e reserve.
Escalfe os ovos numa frigideira, enquanto divide os espargos pelos pratos. Coloque um ovo em cima de cada conjunto de espargos e polvilhe cada prato com o parmesão, a raspa de limão, flor de sal e pimenta.

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Praha 11 Feb 2015 12:32 PM (10 years ago)

Castelo de Praga
Goulash, dumplings, trdelnik, muller wine, Pilsneer Urquell, são algumas das comidas e bebidas locais. Além dos croissants e strudels de massa delicada e muito chocolate quente.
Uma cidade bonita com bairros de edifícios bem preservados que escaparam quase incólumes a duas guerras, numa impressionante representação de estilos arquitectónicos: românico, gótico, renascentista, barroco, art noveau, cubismo e rondo-cubismo. O rio Vltava divide a cidade e dinamiza-a com as suas pontes, a mais famosa Charles atravessada diariamente por milhares de pessoas apreciando as suas esculturas, a vista e o comércio. 
Praga não é grande e os pontos de interesse ficam próximos, mas a sua oferta cultural múltipla justifica a estadia por mais dias. Quem opta por alojamento em Nove Mesto ou Stare Mesto consegue deslocar-se a pé até muitas atracções como a Ópera, a ponte Charles, a Old Town Square, o museu Judaico e a Wenceslas Square. Os transportes são eficientes e ficando perto de uma estação de metro rapidamente chegamos a bairros limítrofes. Alguns desses bairros não são atraentes, lembram a época comunista com os seus blocos de apartamentos cinzentos.
Epopeia Eslava de Alfons Mucha no Palácio Veletrzin



























Old Town Square e Narodni Trida























Wencelas Square/vaclavské námesti























Staré Mesto da Torre do Orloj





Malá Strana, Hradcany e Charles Bridge 






























Old tower, Charles Bridge/ Karluv most e Praça de Jan Palach



Mercados de Natal



Relógio Astronómico/Orloj e Stare Mestro



Wencelas Square e Trdelnik [pão doce assado]

Cemitério Judaico e Catedral



Basilica de S. Jorge
Numa primeira abordagem temos a sensação que muitas pessoas falam inglês no comércio, impressão desfeita quando fazemos um pedido mais específico. O povo de uma forma geral não é afável, mas a comida calórica conforta-nos do frio sobretudo as sopas. No ultimo dia do ano as pessoas circulam nas ruas com garrafas de absinto, o que a par da venda de fogos livre torna a passagem do ano literalmente explosiva. O lançamento oficial é só no dia seguinte as 18h.
Castelo de Praga e vitral da catedral de São Vito 
Edificio dançante, Opera e Masarykovo nabr
A melhor cerveja Pilsneer Urquell, Beef Goulash com dumplings e chocolate quente
Borscht e vinho quente com especiarias
Principais atracções por bairros:
Hradcany- Castelo de Praga, Catedral de São Vito, Basilica de São Jorge, Golden Lane, Palácio de Lobowic
Mála Strana-Ponte Charles, John Lennon Wall, Igreja de st Nicholas, Jardim Wallenstein, Franz Kafka museu
Stáre Mesto- Museu Judaico, Casa Municipal, Relogio astronómico, Museu de artes decorativas, Cemitério Judaico, Sinagoga Espanhola.
Nóve Mesto-Wenceslas Square, Edificio Dançante,Memorial dos heróis do terror de Heydrich, Mucha Museu, Palácio Lucerna.
Vinohrady e Vrsovice- Vista panoramica sobre a cidade e Igreja do sagrado coração de Jesus
Zizkov e Karlin-Monumento Nacional, Torre de TV
Holesovice- Palácio Veletrzni [galeria nacional], Jardins Letna
Vysehrad- Citadela

Passamos uma semana na cidade, tempo em que muitos viajantes visitam Praga, Budapeste e Viena. Para nós tempo para absorver a vida local, passear de barco, andar 10 kms por dia, além de visitar todos os pontos de interesse marcados. Um dos meus preferidos, o Veletrzni Palace que alberga a galeria nacional de arte e onde se passa um dia sem darmos por isso. Fica situado no bairro de Holesovice a norte onde não se encontram turistas.
E baseada nesta vivência discordo da analogia desta cidade a Paris. Paris não é apenas bonita, é grandiosa e charmosa.


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Salada de pepino, mozzarella e nozes 1 Feb 2015 8:12 AM (10 years ago)


Em Lisboa preparava-a com um molho de iogurte grego e endro. Não existe endro aqui e o iogurte grego que encontro é falso. Muito doce e com textura cremosa de natas [útil para preparar gelado de fruta sem açúcar].
Renovada com azeite, limão e mozzarella fresca é a salada do momento nesta cozinha [agora] baiana em permanente adaptação. Boa semana!

Ingredientes para 2
1 pepino japonês lavado e sem casca
4 bolas pequenas de mozzarella fresca
1 mão cheia de nozes partidas
1 c. de chá de sementes de sésamo/gergelim pretas 
folhas de manjericão
1 c. de sopa de azeite
1 c. de sobremesa de sumo de limão
flor de sal
pimenta moída

Corte o pepino ao meio. Passe cada metade na mandolina regulada para obter fatias muito finas. Coloque-as na saladeira. Rasgue cada bola de mozzarella e espalhe por cima. Depois as nozes e as folhas de manjericão. Polvilhe com as sementes e tempere misturando bem. Sirva de imediato.
Pode guardar algumas horas no frigorífico sem tempero, coberta com pelicula aderente.

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